Viver
Letra. Um festival de poesia concreta e sonora estreia-se em Leiria pela mão da Paper View
Cia Rinne e Christian Bök são destaques do programa que vai ocupar seis espaços na cidade com exposições, lançamentos e leituras
“Não é uma coisa de massas”, admite Sal Nunkachov. “Não espero que seja um fenómeno”. No entanto, “é interessante dar a conhecer” e ir “ao encontro das pessoas” com nomes internacionais como Cia Rinne e Christian Bök, realça o editor, que está a organizar um evento em Leiria dedicado inteiramente a poesia concreta e sonora.
Letra, mostra de autores e performers organizada pela Paper View, de que Sal Nunkachov é fundador, acontece a 30 de Novembro, com exposições, lançamentos e leituras.
Com raízes nas primeiras décadas do século XX, a poesia sonora e a poesia concreta surgem no contexto de movimentos experimentais e de vanguarda. Nem sempre a poesia sonora faz uso da palavra, lembra Sal Nunkachov, pelo contrário, é o fonema que se sobrepõe aos valores semânticos e sintáticos. Do mesmo modo, na poesia concreta, é a letra (e não a palavra) o maior reduto da expressão escrita e da ocupação do espaço.
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