Sociedade

Luta pela liderança do PSD de Leiria será a dois… ou a três

8 nov 2021 12:00

José Augusto e Carlos Conceição deverão confirmar candidaturas nos próximos dias.

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Tentativas para a apresentação de uma lista única à concelhia terão falhado
Ricardo Graça
Maria Anabela Silva

Ainda sem data marcada e sem candidatos oficiais, as eleições para a concelhia de Leiria do PSD deverão ser disputadas a dois ou a três.

Ao que o JORNAL DE LEIRIA apurou, falharam as tentativas para a apresentação de uma lista conjunta entre os opositores de Álvaro Madureira, actual presidente da concelhia que não pode concorrer por estar a cumprir o seu terceiro mandato consecutivo.

Prestes a entrar na corrida – os anúncios deverão ser feitos nos próximos dias – estarão José Augusto Santos, ex-presidente da Junta de Freguesia da Chaínça, e Carlos Conceição, que nos últimos mandatos autárquicos integrou a bancada do PSD na Assembleia Municipal de Leiria.

Segundo o que foi possível apurar, não é de descartar o surgimento de uma terceira lista, a constituir entre os apoiantes de Álvaro Madureira.

Entre avanços e recuos, Carlos Conceição não terá cedido aos apelos para desistir de uma candidatura própria e integrar, juntamente com os seus apoiantes, a lista de José Augusto Santos, que do seu lado terá militantes de várias facções do PSD, incluindo alguns que, nos últimos anos, estiveram com Álvaro Madureira.

Tanto Carlos Conceição como José Augusto Santos remeteram declarações sobre o assunto para os próximos dias.

Por seu lado, Branca Matos, um dos nomes apontados para encabeçar uma eventual lista apoiada por Madureira, assegura que não irá avançar.

“Não sou candidata à concelhia, nem sei se o Dr. Álvaro se quererá envolver nestas eleições”, afirma a social-democrata, que nas última autárquicas integrou a lista do PSD à câmara, tendo sido eleita vereadora.

Também membro do executivo municipal, Daniel Marques é outro dos nomes falados para encabeçar uma possível lista apoiada pelo ainda presidente da concelhia, uma hipótese que o vereador rejeita.

Sobre a marcação da eleições, responsabilidade que cabe a Daniel Marques na qualidade de presidente da Mesa da Assembleia de Secção, o dirigente assegura que “os estatutos serão cumpridos” e que o agendamento do acto eleitoral terá “em conta a situação actual do País e do PSD”.

Estatutariamente, o presidente da Mesa tem dois meses para fazer a marcação após o fim do mandato dos órgãos concelhios, que termina no próximo dia 9. Se não o fizer, a responsabilidade passa para a distrital.