Economia

Mini Me: o boneco que é igual a si

11 abr 2016 00:00

Tecnologia de impressão 3D permite produzir este produto

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Raquel de Sousa Silva

Tal como a fotografia, reproduz fielmente a imagem captada. Não em papel, mas num objecto 3D, um pequeno boneco a que a CODI, empresa de Leiria que presta este serviço, chama Mini Me. Porque é mesmo disso que se trata: de um eu em ponto pequeno.

Que passos são necessários até se ter na mão um Mini Me? Primeiro, a pessoa tem de se colocar numa plataforma giratória para ser digitalizada. A CODI usa o scan Artec 3D, marca de que é representante, e que permite digitalizar uma área relativamente extensa. “Começa-se a digitalizar a pessoa pela cabeça, que é a parte mais difícil”, explica Moisés Domingues, gerente da empresa de Leiria.

Aquele é um scan manual, que custa cerca de 20 mil euros. Mas há outra tecnologia da mesma marca já disponível no mercado: “trata-se de uma plataforma com três scans alinhados, que em 12 segundos dão a volta à pessoa e a digitalizam. Esta custa 99 mil euros”, diz o responsável.

Depois da digitalização há um pós processamento da imagem, para retocar alguns pontos que possam ter falhado. O passo seguinte é a impressão 3D. “Usamos um pó cerâmico, que vai sendo depositado em camadas muito finas. No fundo, cada boneco é o resultado de milhares de imagens, impressas sobre uma camada de pó”, explica Moisés Domingues.

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