Sociedade
Missionária de Alcobaça dirige clínica e centro social em Timor-Leste
Cristina Macrino reside há 12 anos em Timor-Leste, onde faz parte da missão das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima

Dizem que é “acelerada, tipo furacão”, uma descrição que ela própria assume como adequada, deixando, no entanto, uma ressalva: “aqui, se queremos fazer a diferença, tem mesmo de ser assim”. O ‘aqui’ a que se refere Cristina Macrino, enfermeira e religiosa natural de Alcobaça, é Timor-Leste, mais propriamente Memo, na diocese de Maliana, onde reside há 12 anos, integrada na missão das Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima.
À sua responsabilidade, a congregação tem um centro social, que apoia diariamente cerca de 400 crianças com alimentação e actividades lúdicas, e uma clínica, que presta assistência a cerca de seis mil pessoas e a quem vive nas aldeias mais remotas. Foi, aliás, o trabalho na clínica que, naquele dia, a fez adiar, mais do que uma vez, a entrevista, para acudir a duas emergências. A primeira, um homem com queimaduras graves na perna e na mão. A outra, uma criança mordida por cão que foi necessário encaminhar para o hospital da cidade de Maliana, a cerca de 20 minutos da missão. “Quando chove, é dobro do tempo. As estradas são em terra batida e a lama torna o transporte bastante mais difícil.”
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