Sociedade

Novo acesso ao IC2 junto à Roca vai custar 500 mil euros

22 jan 2021 16:23

Câmara de Leiria e empresa irão repartir os custos da intervenção em partes iguais, num âmbito de um protocolo estabelecido entre as duas entidades.

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Novo acesso funcionará no sentido Norte-Sul
Jacinto Silva Duro
Maria Anabela Silva

“Melhorar a segurança rodoviária” na zona é o objectivo de um protocolo que o Município de Leiria vai estabelecer com a Roca para a construção de um novo acesso ao IC2 junto à empresa, localizada em Colmeias. A obra está orçada em cerca de 500 mil euros, com os custos a serem repartidos, em partes iguais, entre a Câmara e a multinacional, sendo que esta cederá ao domínio público 2.193 metros quadrados de terreno.

Apesar de votarem a favor, por considerarem a obra necessária, os vereadores do PSD, pela voz de Fernando Costa, levantaram dúvidas em relação à “divisão” dos custos. “Ou é uma obra municipal e paga totalmente pelo Município ou é especialmente dirigida à empresa e, então, devia ser ela a custeá-la”, defendeu o autarca.

Em resposta, o presidente da Câmara, Gonçalo Lopes, reconheceu que a intervenção servirá a fábrica, mas também “as povoações vizinhas das freguesias de Colmeias e Bidoeira, reforçando a segurança rodoviária” no local. “É um investimos que facilitará a circulação rodoviária na zona”, acrescentou.

Por seu lado, o vereador das Obras Municipais, Ricardo Santos, explicou que a o obra consistirá na construção de um novo ramo de acesso à via municipal paralela ao IC2, a partir desta estrada nacional, no sentido Norte-Sul.

“Facilita-se a circulação na zona da Ponte da Madalena e na estrada que serve a localidade de Casal da Quinta”, reforçou o vereador, sublinhando que a zona envolvente à Roca “oferece capacidade construtiva” para a instalação de empresas. “Não é só para servir a Roca, mas outras empresas que se venham a instalar a norte”, alegou o autarca, destacando o facto de a multinacional “ter cerca mil trabalhadores”, gerando, diariamente, “um fluxo rodoviário intenso”.

Depois de ouvir os argumentos e de revelar o apoio da bancada do PSD à obra, Fernando Costa deixou um pedido: “Que o critério agora adoptado seja seguido com outras empresas”.