Sociedade

Nuno Fabião: "Uma das coisas que me preenche é estar uma, duas, três horas a escrever"

28 jan 2018 00:00

Ultramaratonas, fotografia, livros e viagens na Impressão Digital desta semana.

nuno-fabiao-uma-das-coisas-que-me-preenche-e-estar-uma-duas-tres-horas-a-escrever-8012

Quando é que chega o próximo romance? 
Neste momento estou a preparar para relançar o livro Conversando com o Mar, pois apenas houve uma edição de 500 exemplares, no ano 2000, e não foi feita nova edição. Seria interessante, 17 anos depois, relançar o livro. Só depois vou pegar no novo romance, que já vai a meio caminho. Conto terminá-lo no final de 2019. 

A escrita é vocação, distracção ou paixão? 
Se for vocação, tem que ser analisada por especialistas. Gosto mais de ler do que de escrever. É duro escrever, porque temos de dar muito de nós. Neste momento não me sinto preparado para me entregar à escrita da forma que gostaria. Talvez um dia...

Um escritor inevitável. 
Acho que não existem inevitabilidades na vida. Tudo é estupidamente aleatório. Pelo menos eu penso dessa forma. Temos que procurar aquilo que nos faz feliz. E uma das coisas que me preenche é estar uma, duas, três horas a escrever. Quando acabo, tenho a minha alma a transbordar de boas sensações. Isso para mim é suficiente. 

Mas a tradição da família diz que uma imagem vale mais do que mil palavras. 
Sem dúvida. E mil imagens transformam-se muitas vezes em filmes na minha cabeça. O resultado é um pensamento, um texto, uma reflexão. Sinto-me privilegiado por ter nascido no meio de fotografias a preto e branco. Foi, se calhar, o rastilho para desenvolver a minha imaginação. 

Uma memória do avô Fabião. 
A forma como se vestia e estava. Era um verdadeiro gentleman. Elegante, muito bem vestido e sempre preocupado em ser bem educado para as pessoas. E ficou-me uma frase que ele repetia vezes sem conta: "Respeita os outros, para seres respeitado". 

O que nunca falta nas férias: máquina fotográfica ou papel e caneta? 
As duas coisas. Adoro tirar fotografias. Levo máquina digital e outra analógica, para fazer uns preto e branco. À noite escrevo, nem que seja um pensamento! 

Uma viagem gravada no coração. 
Costa alentejana, nos anos 90, com os meus três "manos": Amoroso, Barroqueiro e Bec

Este conteúdo é exclusivo para assinantes

Sabia que pode ser assinante do JORNAL DE LEIRIA por 5 cêntimos por dia?

Não perca a oportunidade de ter nas suas mãos e sem restrições o retrato diário do que se passa em Leiria. Junte-se a nós e dê o seu apoio ao jornalismo de referência do Jornal de Leiria. Torne-se nosso assinante.

Já é assinante? Inicie aqui
ASSINE JÁ