Viver
Olívia Chibante: “Identifico-me com o espírito aventureiro, desapegado de bens materiais”
É um luxo ter nascido e crescido no mundo Ocidental. Mais luxo ainda, é poder viver na Europa e mais especificamente em Portugal.
Se estivesse ligada ao mundo da arte, o que seria?
Seria uma bailarina assobiadora. O meu pescoço, ombros, braços, cintura, ancas e pernas não resistem nunca, ao ritmo de músicas dançáveis e, para acompanhar a dança, ando sempre a assobiar.
O projecto que mais gozo lhe deu fazer
O UIL – União Internacional de Línguas. Tinha 20 anos de idade, nenhuma experiência, mas muita vontade de fazer acontecer e integrei uma equipa que criou uma escola de línguas em Santos, São Paulo. Fazia parte da coordenação pedagógica e do corpo docente.
O espectáculo, concerto ou exposição que mais lhe ficou na memória
A Expo 98! Ainda vivíamos no Brasil e, nesse ano, os meus pais ofereceram-me e à minha irmã gémea uma experiência inesquecível: três meses em Portugal. Estivemos cá de Agosto até princípio de Novembro e visitámos a Expo por três dias e uma noite: a de encerramento com o concerto dos Silence 4.
O livro da sua vida
O Principezinho, de Antoine de Saint-Exupéry.
Um filme inesquecível
O Lado Selvagem (Into the Wild). Identifico-me com o espírito aventureiro, desapegado de bens materiais, amante da natureza e repulsivo ao dinheiro.
Se tivesse de escolher uma banda sonora para si, qual seria?
Eddie Vedder, Into the Wild e a banda sonora do filme Um chá no deserto (Sheltering Sky).
Um artista que gostaria de ter visto no Teatro José Lúcio da Silva
Não era um, mas sim quatro: The Beatles.
Uma viagem inevitável
A viagem que faço a meio da noite para ir à casa-de-banho.
Um vício que não gostava de ter
O vício do Facebook.
Um luxo
É um luxo ter nascido e crescido no mundo Ocidental. Mais luxo ainda, é poder viver na Europa e mais especificamente em Portugal.
Uma personalidade que admira
Até a data, não existiu ser humano mais extraordinário do que Jesus Cristo. Esqueçamos a religião porque falo do homem Jesus Cristo. É, na minha opinião, a personalidade mais admirável de sempre.
Um actor que gostava de levar a jantar
Hum! Dou hipótese a três: Matthew McConaughey, Javier Bardem e Diogo Morgado.
Um restaurante da região
Leiria tem bons restaurantes, sem dúvida, e o centro histórico da cidade está recheado de cantinhos acolhedores onde se come bem e a bons preços. Para não criar polémica entre os meus amigos da restauração onde almoço todas as semanas, vou eleger um completamente fora de mão, mas onde comi sempre bem e fui sempre bem servida: o restaurante chinês Ming Yuan, no Planalto (Leiria).
Um prato de eleição
Lasanha e feijoada brasileira!
Um refúgio (na região)
As escarpas junto do farol de São Pedro de Moel.
Um sonho para Leiria
Uma sociedade menos materialista, mais empática, menos elitista e mais aberta.