Viver
Palavra de Honra | A ideia não se mede aos palmos
Ricardo Maurício, arquitecto
- Já não há paciência... para a displicência das lideranças do Homem e para o labirinto da corrupção, causa-me labirintite.
- Detesto... diálogos de surdos e aqueles que não ouvem os outros quando com eles conversam.
- A ideia...não se mede aos palmos e não é boa por ser fora da caixa, é melhor se a ideia redefinir o que é a caixa e medir-se na concretização.
- Questiono-me...se faz diferença permanecer indiferente e se alguma vez vai fazer sentido tudo aquilo que estou aqui a escrever.
- Adoro...a vincada diferença da passagem das Estações do ano, o cheiro da primeira moagem de café pela manhã (maldito Nespresso) e os sons e as cores do lento despertar das cidades.
- Lembro-me tantas vezes... de como as coisas pareciam tamanhas quando era pequeno, de episódios do antes que costuram toda a memória e dos dizeres dos anciães da terra, que mais que nunca fazem tanto sentido.
- Desejo secretamente... ser a solução para todos os problemas.
- Tenho saudades... de viajar sem amarras, de acordar numa terra distante em que não me reconheça e ser total e completamente Eu.
- O medo que tive... de perder-te existe apenas porque te encontrei.
- Sinto vergonha alheia... perante a humilhação pública de terceiros.
- O futuro... é um generoso epitáfio.
- Se eu encontrar... um homem sábio, calo-me e ouço-o.