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Palavra de Honra | O conhecimento é de tal complexidade que violenta quem não o consegue assimilar

21 abr 2024 11:12

Luis Aguiar, artista plástico e fotógrafo

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- Já não há paciência... para a paciência que tenho tido. Não tenho paciência para quem não está prá ciência. Nem para quem joga paciência – mas só durante o jogo.

 - Detesto... acharem ainda hoje que a fotografia é um “hobby”, um gajo com uma câmara que tira umas fotos e toda a gente é fotografa e até faz umas fotos com o telemóvel e não custa dinheiro, e, e, e.... Quando inventaram as esferográficas passou tudo a ser romancistas? Passou?Poetas? Passou? Fico passado. Vai ser bonito quando a IA entrar em força. Detesto guerras e conflitos. Hipocrisia.

 - A ideia... é um conceito. Conceito esse que pertence à esfera do conceito de mundos. Mundo é uma ideia. O planeta não é um conceito. Os conceitos dos vários mundos estão alicerçados no planeta, mas não o são. É esta a ideia que tenho.

 - Questiono-me se... tudo o que o Homem-humano conseguiu até aos dias de hoje, todo o conhecimento, racionalidade, não será um fardo insuportável para o Homem-animal, ao ponto de o perturbar no seu potencial natural. O conhecimento é de tal complexidade que violenta quem não o consegue assimilar. E a quem o consegue também. E discrimina. O Humano força o Animal, o normal força o natural.

 - Adoro... sim adoro. Adorar é uma palavra habitualmente ligada à religião, ao divino, é uma palavra forte. Gosto mais de usar palavras “suaves” como… gosto de… adorar requer alguma dependência, subserviência.

 - Lembro-me tantas vezes... que podia ter tido ou experimentado outras profissões ou actividades. Algo ligado à música, por exemplo. Cantar, nunca. Filosofia.

 - Desejo secretamente... ainda é segredo. Está encriptado.

 - Tenho saudades... saudades profundas? Dos meus avós.

 - O medo que tive... foi algum, quando comecei a ter alguns sintomas de ansiedade. Há momentos tramados.

 - Sinto vergonha alheia... da alheira. Não sinto vergonha alheia. Que se ferrem, figurinhas.

 - O futuro... não é nada mais que o presente actualizado.

 - Se eu encontrar... a explicação, a definição para TUDO, divulgo imediatamente. Há-de ser algo muito simples.

 - Prometo... Quem, eu? Nada que não esteja ao meu alcance. Ora essa.

 - Tenho orgulho... em não ter usado o ChatGPT para escrever isto. E “satisfação” em algumas coisas que fiz.