Viver
Palavra de Honra | “Sinto vergonha alheia da corrupção na política”
Miguel Passos, funcionário da Biblioteca Municipal de Alcobaça
- Já não há paciência... para tantos especialistas e comentadores de coisas que muitas vezes falam de cor, sem conhecimento ou investigação. Calados eram uns poetas.
- Detesto... mentiras e pessoas mentirosas. Assumir os erros e as consequências faz parte da integridade e carácter que aprecio bastante nas pessoas.
- A ideia... é ir vivendo cada dia como se fosse o último… um dia acertamos!
- Questiono-me se... não terá sido já encontrada a cura para o cancro. A ciência evoluiu bastante, mas os lobbies das farmacêuticas são o que toda a gente sabe. Não é acreditar em teorias da conspiração, mas realmente questionar o assunto.
- Adoro... andar de mota. É difícil explicar, é uma terapia. Acho que só quem o sente sabe do que estou a falar.
- Lembro-me tantas vezes... de um amigo meu que faleceu bastante novo num acidente de mota. Era um irmão, mas a vida tem destas coisas.
- Desejo secretamente... ganhar o Euromilhões. O dinheiro não traz alegria, mas nunca vi um tipo a chorar num iate cheio de malta a curtir.
- Tenho saudades... do meu pai. Faleceu este ano. O meu conselho é: acarinhem os vossos enquanto estão presentes. Arrependimentos e saudades de pouco ou nada valem.
- O medo que tive... de ter uma doença grave. Admito que sou um pouco hipocondríaco.
- Sinto vergonha alheia... da corrupção na política. Toda a gente sabe que existe e deixamos que essa corja que nos vai governando faça o que bem entenda com a impunidade do costume.
- O futuro... não se prevê bom, mas podemos sempre criar um melhor. Passa principalmente pela educação das gerações futuras.
- Se eu encontrasse... uma máquina do tempo, as coisas que eu poderia mudar. Quem nunca disse “se soubesse o que sei hoje com a tua idade...”
- Prometo... tentar ser uma pessoa melhor. Tento aprender com os erros e melhorar, nem sempre consigo, mas admito que preciso de mudar e corrigir certas coisas.
- Tenho orgulho... nas pessoas que me são chegadas. A minha mãe, a minha filha, a minha esposa, os meus irmãos do motoclube a que pertenço, que não sendo de sangue são a família que escolhi.