Economia
Parcerias com centros de saber facilitam internacionalização das empresas
O tecido empresarial tem muito a ganhar ao estabelecer parcerias com os centros de investigação, que podem alavancar a sua ida para os mercados estrangeiros com produtos inovadores
O que permite a inovação é a investigação, nem sempre fácil de fazer pelas empresas.
É por isso que a academia é um aliado de peso, na medida em que tem a capacidade de colocar a investigação ao serviço das empresas, ao mesmo tempo que dispõe de redes e de contactos que abrem portas para novos mercados.
Esta foi uma das conclusões do III Encontro de Internacionalização de Empresas, promovido pelo Politécnico de Leiria, que segunda e terça-feira juntou no Edifício Nerlei responsáveis de diversas entidades do sistema de ensino e das empresas.
“A maioria do tecido empresarial não tem capacidade para fazer investigação. Precisa da academia para ter factores dinâmicos de competitividade e lançar-se nos mercados internacionais”, disse Olinda Sequeira, investigadora do Centro de Investigação em Cidades Inteligentes, durante o painel Internacionalização de empresas – perspectiva das unidades de investigação e incubadoras.
Na mesma ocasião, Maria Manuel Gil, coordenadora do MARE, em Peniche, lembrou que desenvolver novos produtos leva tempo, de que nem sempre as empresas dispõem, e que a colaboração com a academia permite encurtar esse tempo e obter mais rapidamente produtos com valor acrescentado, transacionáveis nos mercados internacionais.
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