Sociedade

Piscinas municipais da Batalha reabrem com dois meses de atraso

26 nov 2024 16:07

Complexo volta a receber utentes a partir desta quarta-feira, dia 27

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As piscinas municipais da Batalha vão reabrir ao público esta quarta-feira, dia 27, com dois meses de atraso. A requalificação do espaço deveria terminar em Setembro, a tempo do arranque do ano lectivo, mas, já com tudo pronto, foram detectadas “infiltrações” no telhado, após dias de chuvas intensas, pelo que a autarquia abriu um procedimento para contratar a colocação de painéis na cobertura, explicou, na altura, o vice-presidente da câmara, Carlos Agostinho.

A intervenção nas piscinas municipais incidiu, sobretudo, na melhoria de eficiência energética, num investimento superior a 725 mil euros, naquela que foi a primeira intervenção de requalificação da infra-estrutura desde a sua inauguração, em Outubro de 1995.

Com um investimento total de 725.983,70 euros, a obra foi candidatada ao CENTRO2030, onde se propõe um montante de financiamento FEDER de 584.334,48 euros, para um investimento elegível de 687.452,33 euros, refere o comunicado da Câmara da Batalha.

A empreitada, que decorreu entre os meses de Abril e Novembro, permitiu a reformulação da central térmica e o fornecimento de uma caldeira de condensação para águas quentes sanitárias.

Registaram-se ainda intervenções ao nível da instalação de ventilação nos balneários e áreas adjacentes, da substituição parcial dos vãos envidraçados e do sistema de filtragem e tratamento de água, e da adaptação e substituição de luminárias para tecnologia LED.

Segundo a autarquia, o projecto incluiu ainda a colocação de painéis fotovoltaicos, a implementação de um sistema de gestão integrada central que controla a partir de agora todos os equipamentos, e a reformulação da rede de gás.

Esta requalificação “permitiu contribuir para a redução das emissões de gases com efeito de estufa, aumentar a eficiência energética do edifício, e promover o fomento da utilização de energias renováveis na produção de eletricidade e a redução da dependência energética proveniente do exterior”.

“Esta obra de fundo visou, sobretudo, melhorar a eficiência energética deste edifício municipal, o que implicou uma intervenção mais demorada, no que concerne a instalação de maquinaria e equipamentos essenciais para o funcionamento em pleno das piscinas”, adiantou o presidente Raul Castro, citado na nota de imprensa.

O autarca mostrou-se "muito satisfeito" por "reabrir esta infra-estrutura municipal, atestando uma clara melhoria no seu funcionamento operacional e a importante redução do consumo energético, o que contribui para o conforto dos seus utilizadores e para a sustentabilidade ambiental”.