Sociedade
PJ detém suspeito da morte de jovem desaparecido em Caldas da Rainha
Ossadas da vítima de 21 anos estavam debaixo de um carro.
A Polícia Judiciária, através da Directoria de Lisboa e Vale do Tejo, procedeu à identificação e detenção de um homem, com 31 anos, por fortes indícios da prática dos crimes de homicídio qualificado, incêndio e profanação de cadáver de um jovem de 21 anos.
Numa nota de imprensa, a PJ adianta que o crime ocorreu no dia 15 de Abril de 2019 na zona das Caldas da Rainha, tendo o cadáver da vítima sido encontrado numa zona de mato, sob um veículo automóvel, apresentando-se destruído por acção do fogo, tal como o próprio veículo em que se fazia transportar.
A vítima encontrava-se desaparecida desde o dia 15 de Abril de 2019, tendo a notícia do seu desaparecimento sido comunicada à GNR da referida cidade no dia seguinte por familiares da vítima.
A GNR iniciou as diligências relativas à averiguação das circunstâncias em que ocorrera o desaparecimento, mas sem conseguir localizar a vítima.
"As circunstâncias foram comunicadas aos serviços da Polícia Judiciária, inicialmente à secção de averiguação de pessoas desaparecidas e posteriormente à secção de investigação de homicídios."
Na sequência das diligências efectuadas de forma praticamente ininterrupta desde o passado dia 17 de Abril, foi possível localizar o cadáver da vítima, na terça-feira, bem como o veículo automóvel em que se fazia transportar, situados ambos numa zona de mato, próximo de Caldas da Rainha.
"As diligências efectuadas permitiram ainda determinar que a vítima se encontrou pessoalmente com um indivíduo do sexo masculino residente na zona das Caldas da Rainha, tendo-se verificado a prática dos crimes por parte do suspeito na sequência do encontro pessoal", refere a PJ.
Após a descoberta do cadáver e do seu veículo automóvel, a PJ viria a identificar e localizar o suspeito. "As diligências realizadas desde o conhecimento da notícia do desaparecimento da vítima, que era residente na zona de Coruche, até à localização do cadáver permitiram à investigação reunir importante e sólido acervo probatório que permite indiciar fortemente o suspeito como autor do crime."
A PJ contou com a "importante colaboração" dos serviços da GNR.