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Por que estão a aumentar as fraudes e os crimes cibernéticos em Portugal?
Como os portugueses estão a lidar com a segurança digital e a proteção de dados
Nos últimos anos, os cibercrimes e fraudes estão a aumentar em Portugal.
Apesar de não ser o único país onde há essa tendência, isto leva-nos a questionar sobre como os portugueses estão a lidar com a segurança digital e a proteção de dados.
É essencial analisar os fatores que contribuem para o aumento destes crimes, pois assim será possível combatê-los. As principais causas dessa tendência preocupante incluem:
- Aumento da digitalização e da dependência das pessoas face à tecnologia
- Deficiências na educação e consciencialização em cibersegurança
- Aumento das táticas de ataque e da complexidade dos criminosos
- Falta de regulação e recursos
- Globalização e acesso a ferramentas criminosas
Vale a pena ler este artigo para entender melhor cada uma delas.
- Aumento da Digitalização e da Dependência da Tecnologia
A digitalização revolucionou todas as áreas da vida humana. Em Portugal, o avanço das tecnologias digitais é rápido e abrange diferentes áreas. Elas estão nos bancos online, nas compras digitais, até no trabalho remoto. Por outras palavras, a dependência da tecnologia digital já é irreversível.
A consequência do alto nível de digitalização é mais exposição a riscos cibernéticos. Cada novo serviço online cria uma nova porta de entrada para os criminosos se aproveitarem. A falta de conhecimento e de cuidados, tanto de indivíduos como de empresas, contribui para que os criminosos usem essas brechas.
- Deficiências na Educação e Consciencialização em Cibersegurança
Uma grande parte dos utilizadores e empresas ainda não sabe as boas práticas de segurança. Por exemplo, muitos ainda não conhecem o benefício de um serviço de VPN mudar localização, o que aumenta a privacidade da navegação.
Em Portugal,estão a ser feitos esforços no sentido de melhorar a educação em segurança cibernética. Porém, ainda há grandes deficiências em aspetos como o uso de senhas fortes e falta de atualizações de software.
- Aumento das Táticas de Ataque e da Complexidade dos Criminosos
Os criminosos cibernéticos estão sempre a aperfeiçoar os seus métodos para realizar ataques mais sofisticados. Exemplos disso são o phishing, o malware (programas maliciosos) e o ransomware.
Para utilizadores que não tenham conhecimento do assunto, pode ser difícil identificar essas ameaças. Isso traduz-se num aumento da taxa de sucesso dos ataques cibernéticos.
Além disso, muitos criminosos passaram a utilizar ferramentas automatizadas de engenharia social. É cada vez mais fácil enganar vítimas utilizando a inteligência artificial e máquina para desenvolver campanhas de phishing. Assim, fica mais difícil saber o que é uma comunicação legítima e o que é uma fraude.
- Falta de Regulação e Recursos
A falta de regulamentação e de recursos para combater os cibercrimes contribui para o aumento desses crimes em Portugal. Embora existam leis em vigor, a fiscalização feita pelas autoridades está aquém das necessidades atuais.
Além disso, as forças de segurança e as agências responsáveis enfrentam desafios para fazer um trabalho eficaz. Atualmente, são estas as dificuldades vividas pelas equipas de cibersegurança:
- Escassez de recursos
- Necessidade de formação especializada para combater cibercrimes complexos
- Investimento em tecnologias avançadas
- Capacitação de pessoal
Melhorar estes aspetos é fundamental para aumentar a eficácia na luta contra essas ameaças.
- Globalização e Acesso a Ferramentas Criminosas
A globalização permite que os criminosos operem a partir de qualquer lugar do mundo, o que dificulta ainda mais a tarefa de rastrear e capturar os responsáveis por cibercrimes, além de facilitar o acesso a ferramentas criminosas.
As plataformas online e fóruns de hackers permitem uma troca de informação mais fácil, ampliando o alcance dos criminosos. A possibilidade de aceder a ferramentas de forma anónima torna o ambiente digital mais propenso a ataques cibernéticos.
É necessária uma maior cooperação internacional face à globalização das operações criminosas. Os países devem implementar leis comuns e partilhar informação que permita prevenir crimes e identificar os responsáveis.
O aumento de cibercrimes em Portugal é provocado por uma série de fatores. Para enfrentar esse desafio, particulares, empresas e autoridades devem trabalhar juntos, pois só assim será possível fortalecer a proteção digital.
Ao mesmo tempo, é importante promover uma maior consciencialização sobre a segurança cibernética. A cooperação entre os setores público e privado, aliada a investimentos em educação e tecnologia, é essencial para combater os riscos e proteger o ambiente digital em Portugal.