Sociedade
Portugal confia pouco na Igreja
Apenas 35% dos portugueses são praticantes
Em Fevereiro de 2018, o Observatório da Sociedade Portuguesa da Católica Lisbon School of Business and Economics concluiu que as instituições em que os portugueses menos confiam são os bancos, a Igreja Católica e as religiões organizadas.
Numa escala de 1 a dez, a amostra de participantes atribuiu um valor de 4.03 à confiança na banca e 4.05, um pouco mais, à Igreja e religiões organizadas. Face a outro estudo datado de 2016, o valor de confiança cresceu 11,8%, nos bancos, mas diminuiu 4,6% no caso das instituições de âmbito religioso.
Segundo o estudo Religion & Public Life, do Pew Research Center, datado de Maio do ano passado, Portugal é o país da Europa ocidental onde uma maior percentagem da população, 83%, se identifica como sendo cristã, atingindo valores acima de países como a Itália (80%) e a Irlanda (80%).
E ainda que apenas 35% dos portugueses se considerem católicos praticantes, o nosso País só fica atrás de Itália. Daqueles que se consideram católicos, 48% dizem ser não praticantes e quinze por cento dos cidadãos afirma não ter uma religião (na Holanda, são 48% e, na Noruega, 43% da população).