Sociedade

Prisão preventiva para quatro dos sete suspeitos de tráfico de droga em Leiria

27 set 2023 16:53

A GNR acredita que desmantelou uma rede de tráfico de estupefacientes da zona centro do País

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O juiz de instrução criminal de Leiria decretou hoje a prisão preventiva a quatro dos sete detidos por alegado tráfico de estupefacientes na região de Leiria, numa operação que decorreu no sábado e domingo.

O Comando Territorial de Leiria, através do Destacamento Territorial de Leiria da GNR apreendeu quase três mil doses de cocaína, no âmbito de uma investigação que decorria há cerca de um ano, avançou na segunda-feira uma nota de imprensa, que informava a detenção de três homens e quatro mulheres, com idades compreendidas entre os 23 e 56 anos.

No decorrer de uma investigação por tráfico de estupefacientes que decorria nos concelhos de Leiria, Batalha, Porto de Mós e Marinha Grande, e na qual já haviam sido detidos dois homens (em prisão preventiva) e uma mulher, com 36, 48 e 32 anos respetivamente, no passado mês de Junho, os militares da Guarda deram cumprimento a 19 mandados de busca, seis domiciliárias e 13 não domiciliárias em veículo, que culminaram na detenção de sete suspeitos, acrescenta o comunicado.

Do resultado da operação, a GNR acredita que desmantelou uma rede de tráfico de estupefacientes da zona centro do País, tendo apreendido 2.815 doses de cocaína, 1.750 doses de heroína, 182 doses de haxixe, uma arma de fogo, uma faca de abertura automática, 13 munições, três veículos, 15 telemóveis, um tablet, três televisões, quatro balanças de precisão, três consolas de videojogos e dois mil euros.

No âmbito desta investigação, a GNR já tinha detido, em Junho, dois homens e uma mulher, com 36, 48 e 32 anos respectivamente, encontrando-se os primeiros em prisão preventiva.

Fonte da GNR disse à agência Lusa que os detidos, alguns com relações familiares entre si, não têm profissão conhecida.

A mesma fonte esclareceu que o grupo era responsável por vendas directas ao consumidor. “Alguns dos detidos lideravam a rede e outros trabalhavam para eles”, declarou.