Saúde

Prolongar a vida até ao último fôlego

1 abr 2022 18:04

De portas abertas há um ano, o serviço do Centro Hospitalar de Leiria tenta melhorar a qualidade de vida dos utentes quando o fim está à vista. Aliviar o sofrimento e cumprir desejos têm contribuído para “viver até na morte”

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Júlia fez 90 anos no domingo. O seu sonho foi cumprido
Ricardo Graça

No edifício onde durante anos nasceram crianças, há um ano que se luta para dar mais dignidade à morte. Os profissionais de saúde que trabalham na unidade de internamento de cuidados paliativos do Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, em Alcobaça, do Centro Hospitalar de Leiria, procuram que o último suspiro seja dado em paz e da forma mais feliz possível.

“É viver até na morte”, afirma Ana João Carvalho, médica coordenadora daquela unidade, que fez um ano de portas abertar no dia 15 de Março. “Melhorar a qualidade de vida em fim de vida” e “trazer vida até ao último momento da mesma” são um dos principais objectivos de uma equipa jovem, “coesa”, que não considera a morte algo banal e que procura cumprir os últimos desejos, de quem tem poucos dias de vida.

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