Sociedade
Provedor de Justiça denuncia fraca qualidade da comida da Prisão-Escola
José de Faria Costa visitou estabelecimento de Leiria
A “fraca qualidade da comida” servida no Estabelecimento Prisional de Leiria, conhecido como Prisão- -Escola, mereceu críticas do provedor de Justiça, José de Faria Costa, aquando da sua visita a 16 de Setembro, enquadrado no projecto O Provedor de Justiça, as prisões e o século XXI: diários de algumas visitas. Este responsável alertou que este pode ser um motivo de distúrbios nas prisões.
No seu relatório, revelado esta semana, José de Faria Costa escreveu que neste Estabelecimento Prisional, onde estão detidos jovens dos 16 aos 25 anos, encontrou reclamações semelhantes às das outras cadeias, sobretudo no que diz respeito à alimentação. “Não posso, pois, não insistir, uma vez mais, na insatisfação que se tem sentido [por causa] da diminuição das capitações dos alimentos fornecidos à população reclusa. Escutei palavras de inquietação relativamente à quantidade de comida que lhes é facultada. Palavras que são acompanhadas de revelações atinentes à fraca qualidade das refeições. A sopa que provei não estava consistente. Os dois pedaços de rolo de carne eram insuficientes para garantir que jovens adultos se sintam saciados”, apontou.
Esta reclamação leva mesmo o provedor de Justiça a chamar a atenção para a possibilidade de “o descontentamento com a alimentação motivar altercações no interior das prisões” e a defender que esta é uma questão que deve ser modificada.
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