Abertura

Quando a internet se transforma numa ‘fábrica de burlas’

18 jul 2024 11:00

Tudo começa com uma mensagem enviada para o telemóvel ou para o e-mail. Se o destinatário morder o isco, o cibercriminoso começa a facturar. Só a burla informática “Olá pai, olá mãe”, já terá rendido mais de 4 milhões de euros. E, entre as vítimas, há até uma ministra. O dinheiro sai rapidamente do País, para contas tituladas no estrangeiro

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Bruno Gaspar

Pode não ser a mais grave em termos de volume financeiro, mas é seguramente a mais mediática e a que terá feito mais vítimas de norte a sul do País. Investigada pela Polícia Judiciária (PJ) de Leiria, a burla informática conhecida por “Olá pai, olá mãe” já levou ao desmantelamento de duas redes, que criavam contas de Whatsapp e enviavam mensagens de forma massiva, fazendo passar-se por filhos ou familiares dos destinatários.

Regra geral, a mensagem dava conta de uma alegada avaria ou perda do telemóvel, informava que aquele era o novo número provisório e, logo que a vítima entrava na conversa, era criada uma narrativa para despertar a emoção parental e feito um pedido de pagamento urgente, inicialmente, entre os 690 e os 850 euros. Por ingenuidade, preocupação e até falta de tempo para

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