Sociedade
“Quando saí do banho tinha havido duas explosões no aeroporto”
Testemunho de jovem de Leiria que vive a cerca de 15 minutos da estação de metro de Maelbeek, onde ocorreu um dos atentados registados esta manhã em Bruxelas.
Cláudia Oliveira estava em casa, a preparar-se para mais um dia de trabalho, no Parlamento Europeu. Seria o último antes de viajar para Portugal para passar a quadra da Páscoa, que deveria acontecer amanhã.
“Quando acordei estava tudo bem. Quando saí do banho tinha havido duas explosões no aeroporto”, conta a jovem de Leiria, que vive a cerca de “12/15 minutos a pé” da estação de metros de Maelbeek, onde ocorreu um dos atentados que esta manhã atingiram Bruxelas, capital da Bélgica.
Foi pelos telefonemas e pelas mensagens que começou a receber de amigos e colegas de trabalho que Cláudia Oliveira se apercebeu dos atentados. A sua primeira preocupação passou por ligar à família “a avisar que estava bem”. Depois, começou a “tentar ver se os amigos daqui estavam todos bem”.
Entretanto, “o estado de alerta passou para máximo e as autoridades recomendam que não se saia de casa ou do sítio onde estivermos”. A indicação foi seguida por Cláudia Oliveira, que permanece no apartamento onde vive, em Ixelles, a cerca de dez minutos a pé do Parlamento Europeu e a cerca de “12/15 minutos” da estação de metro Maelbeek
Com formação em Direito, Cláudia Oliveira vive em Bruxelas desde 2009, onde é assessora de imprensa da delegação do Bloco de Esquerda no Parlamento Europeu.
De acordo com o balanço provisório das autoridades belgas, pelo menos 26 pessoas morreram e 136 ficaram feridas nas explosões de hoje de manhã no aeroporto Zaventem e na estação de metro de Maelbeek, em Bruxelas, revela a agência Lusa.
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