Sociedade

Regina Piedade: "As artes marciais fizeram de mim uma mulher perigosa, mas também mais calma e confiante"

8 jan 2017 00:00

Karate, bailes de Verão e advocacia na Impressão Digital desta semana.

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Como é que foi parar ao karate?
Quem, da minha geração, não viu Os Jovens Heróis de Shaolin? Desde então, fiquei fascinada por artes marciais! Aos 16 anos conheci o meu marido, que treinava desde muito novo, mormente, karate wado, em Lisboa. Quando veio viver definitivamente para Alcobaça abriu diversas escolas de karate, nomeadamente em Valado dos Frades e Nazaré, tendo eu sido uma das suas melhores alunas.

Os treinos de artes marciais fizeram de si uma mulher perigosa?
Sem dúvida! Mas também fizeram de mim uma mulher mais calma, concentrada, observadora, selectiva, alerta e confiante!

Quem é que gostaria de desafiar para um duelo ao pôr-do-sol, daqueles com regras e árbitro?
Duelo ao pôr-do-sol? Só mesmo sem regras e sem árbitro, com o meu marido e uma garrafa de champanhe!

Quando é que a violência é a resposta?
Não entendo que a violência seja resposta. Segui o Direito por entender que a Justiça é a melhor resposta!

Acredita mais na força física ou na força da lei?
Acredito mais na força da lei porque entrego à Justiça a melhor decisão. Nunca perderia a minha preciosa "força física" com quem e para quem não tem a minha consideração.

Daí o curso de Direito?
Sim! Acrescento que, com curso de Direito, exercendo a advocacia, estamos em constante competição de argumentação - a luta de argumento.

Em tribunal, o advogado aprende que a verdade nem sempre é o golpe mais eficaz?
Por vezes não é o mais eficaz mas a verdade é aquela que nos permite dormir muito, mesmo muito bem!

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