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Rio do Prado: hotel de luxo ou laboratório ecológico?

18 mar 2016 00:00

A proposta do antigo presidente da Câmara de Óbidos, Telmo Faria: turismo verde e criativo.

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Prémios não lhe faltam: em 2013, recebeu a chave de platina Boa Cama Boa Mesa, atribuída ao melhor hotel do ano pelo guia do semanário Expresso; e em 2014 chegou a finalista da lista Condé Nast Johansens para unidades de luxo no mundo inteiro. Da fama ao proveito, vai a distância de uma ideia. Localizado junto à Lagoa de Óbidos, o Rio do Prado é uma experiência de turismo criativo e ecológico, que resulta da imaginação do ex-presidente do Município, Telmo Faria, em parceria com a mulher, Marta Garcia, nascida em família de estalajadeiros.

O convite é para descontrair num cenário que combina design com boa arquitectura, preocupações ambientais e apego à terra. A lareira desenhada por Dominique Imbert em 1968 que aquece o restaurante Maria Batata é um exemplo. Por outro lado, o conceito de hotel verde passa por dezenas de medidas, que vão desde paredes em betão com elevada percentagem de cinzas recicladas provenientes de centrais termoelétricas até às portas e mobiliário construído com madeira proveniente da obra.  

Muitos estrangeiros na época alta, mais portuguesas no resto do ano. "O perfil do nosso turista é a pessoa que vem sobretudo para relaxar, à procura de um ambiente romântico, o que a natureza proporciona", explica Telmo Faria. Acompanhar o entardecer à porta do quarto, a ouvir os pássaros e as rãs, ou conversar à volta da fogueira, com um copo de vinho e pão acabado de cozer no forno a lenha. 

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