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Surma, de Leiria, em palco com os James a cantar “Sometimes”
Surma abriu duas noites para os James e na última, em Lisboa, cantou mesmo com a histórica banda britânica
Se abrir para os James pode parece um sonho, partilhar o palco com eles será, com certeza, um momento para não esquecer. Que marca, para já, a carreira de Débora Umbelino, ou Surma, como é conhecida enquanto compositora. Aconteceu ontem, no Campo Pequeno, em Lisboa, com a artista natural de Leiria a cantar (e a dançar) com a banda britânica o hino Sometimes. Clique no vídeo em cima, captado por Rita Ferreira Anastácio, para ver e ouvir.
“Estes dois dias foram o culminar de um sonho. Ainda não acordei de todo este amor, de todo este carinho e desta oportunidade de outro mundo que os James me proporcionaram”, escreveu Débora Umbelino nas redes sociais. “Obrigada pela confiança e por todo o apoio desde o início. Ainda não consigo acreditar que tudo isto aconteceu. Obrigada do tamanho do mundo aos James, à minha equipa de sonho e a todos vós por todo o amor”.
“Vou precisar de vários beliscões estes dias”, partilhou ainda. “Sentir-me-ei eternamente grata por esta oportunidade de uma vida. Ter feito a abertura de um concerto tão especial de uma banda tão única e legendária como os James e ainda cantar a “Sometimes” e partilhar o palco ao lado destes músicos inigualáveis com um coração tão gigante. Nunca irei acordar deste sonho”.
Segundo Hugo Ferreira, responsável pela Omnichord, de Leiria, que edita Surma, o próprio Tim Booth, vocalista e carismático líder dos James, fez questão de ir ao camarim de Débora Umbelino, para lhe dizer o quanto gosta da música dela.
Surma tocou antes dos James no Porto (21 de Abril, quinta-feira, no Pavilhão Rosa Mota Super Bock Arena) e em Lisboa (22 de Abril, sexta, no Campo Pequeno), num cartaz que também incluiu os ingleses The Slow Readers Club, oriundos de Manchester, tal como os James.
“Foi mesmo bom e ela deu mesmo conta do recado”, orgulha-se Hugo Ferreira. “Acho que é mesmo importante ter o reconhecimento daqueles que crescemos a ouvir. O que quer que seja que venha não é tão importante como o convite, o querer privar e falar e convidar a subir ao palco. São momentos que não se esquecem. Tal como encarar plateias cheias de salas como o Super Bock Arena no Porto e o Campo Pequeno em Lisboa. E sentir que já há muita gente no público que gosta e muito que aplaude pela primeira vez”.