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Surma, de Leiria, em palco com os James a cantar “Sometimes”

23 abr 2022 16:08

Surma abriu duas noites para os James e na última, em Lisboa, cantou mesmo com a histórica banda britânica

Se abrir para os James pode parece um sonho, partilhar o palco com eles será, com certeza, um momento para não esquecer. Que marca, para já, a carreira de Débora Umbelino, ou Surma, como é conhecida enquanto compositora. Aconteceu ontem, no Campo Pequeno, em Lisboa, com a artista natural de Leiria a cantar (e a dançar) com a banda britânica o hino Sometimes. Clique no vídeo em cima, captado por Rita Ferreira Anastácio, para ver e ouvir.

“Estes dois dias foram o culminar de um sonho. Ainda não acordei de todo este amor, de todo este carinho e desta oportunidade de outro mundo que os James me proporcionaram”, escreveu Débora Umbelino nas redes sociais. “Obrigada pela confiança e por todo o apoio desde o início. Ainda não consigo acreditar que tudo isto aconteceu. Obrigada do tamanho do mundo aos James, à minha equipa de sonho e a todos vós por todo o amor”.

“Vou precisar de vários beliscões estes dias”, partilhou ainda. “Sentir-me-ei eternamente grata por esta oportunidade de uma vida. Ter feito a abertura de um concerto tão especial de uma banda tão única e legendária como os James e ainda cantar a “Sometimes” e partilhar o palco ao lado destes músicos inigualáveis com um coração tão gigante. Nunca irei acordar deste sonho”.

Segundo Hugo Ferreira, responsável pela Omnichord, de Leiria, que edita Surma, o próprio Tim Booth, vocalista e carismático líder dos James, fez questão de ir ao camarim de Débora Umbelino, para lhe dizer o quanto gosta da música dela.

Surma tocou antes dos James no Porto (21 de Abril, quinta-feira, no Pavilhão Rosa Mota Super Bock Arena) e em Lisboa (22 de Abril, sexta, no Campo Pequeno), num cartaz que também incluiu os ingleses The Slow Readers Club, oriundos de Manchester, tal como os James.

Momento do concerto de Surma na noite anterior, no Porto

“Foi mesmo bom e ela deu mesmo conta do recado”, orgulha-se Hugo Ferreira. “Acho que é mesmo importante ter o reconhecimento daqueles que crescemos a ouvir. O que quer que seja que venha não é tão importante como o convite, o querer privar e falar e convidar a subir ao palco. São momentos que não se esquecem. Tal como encarar plateias cheias de salas como o Super Bock Arena no Porto e o Campo Pequeno em Lisboa. E sentir que já há muita gente no público que gosta e muito que aplaude pela primeira vez”.