Sociedade
Tempestade Fabien coloca Distrito de Leiria sob aviso Laranja
Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê, para as próximas 48 horas, novo agravamento das condições meteorológicas
A partir das 21 horas de hoje, sábado, dia 21, e as 12 de domingo, dia 22, as ondas poderão atingir os 15 metros e as rajadas de vento podem chegar aos 140 quilómentros/horas na zona costeira.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera colocou os distritos de Leiria, Bragança, Guarda, Faro, Viseu, Setúbal, Lisboa e Beja e Castelo Branco sob aviso Laranja.
O IPMA refere que a depressão Fabien não será tão grave, em termos de precipitação quanto a Elsa que afectou o território entre quinta e sexta-feiras.
Em aviso Vermelho estão Viana do Castelo Braga, Vila Real, Porto, Aveiro e Coimbra, devido ao vento e agitação.
Para os distritos de Évora, Portalegre e Santarém foi colocado um aviso amarelo (o terceiro mais grave).
A Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através da adopção de comportamentos adequados.
Em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, recomenda a observação e divulgação das principais medidas de auto-protecção para estas situações, nomeadamente:
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes
e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das
águas;
- Adoptar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a
formação de lençóis de água nas vias;
- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas
para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e
outras estruturas suspensas;
- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando
atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores;
- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente
mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência
nestes locais;
- Não praticar actividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva,
desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos
muito próximos da orla marítima;
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Protecção Civil e Forças de
Segurança;
- Nos terrenos confinantes com rios e cursos de água, historicamente sujeitos a cheias e
inundações, retirar os animais e os equipamentos agrícolas.