Viver
Terminal. “Todos procuram saídas. Enquanto as inventam, adia-se o fim do mundo”
A nova peça de Miguel Fragata, com quatro actores e dois músicos dos Clã, tem estreia nacional este sábado em Ourém
“Que faremos quando tudo arde?” A pergunta da companhia Formiga Atómica na nota que apresenta Terminal (O Estado do Mundo) transita para o Teatro Municipal de Ourém, onde, este fim-de-semana, decorre a estreia nacional do espectáculo encenado por Miguel Fragata, o segundo de um díptico em torno da crise climática iniciado em 2021 com O Estado do Mundo (Quando Acordas).
Quatro actores e dois músicos habitam o palco ao longo de aproximadamente uma hora e meia, diante de uma catástrofe anunciada. “Todos procuram saídas. Enquanto as inventam, adia-se o fim”.
Hélder Gonçalves (que assina a música do espectáculo) e Manuela Azevedo, dos Clã, juntam-se ao vivo com o elenco constituído por Anabela Almeida, Carla Galvão, Vasco Barroso e Miguel Fragata, a partir de um texto de Inês Barahona e Miguel Fragata que, por um lado, se concentra “na ideia da morte de uma certa visão da humanidade, que se encontra na devastação da natureza”, mas, por outro, procura “vislumbrar uma nova cosmogonia a emergir por força da ameaça da extinção humana”.
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