Sociedade
Tia Alice: o sabor do prato servido numa toalha de linho
Quando ser chef de cozinha ainda não se tinha tornado moda, nascia em Fátima um restaurante que se transformou em local de culto.
Quando ser chef de cozinha ainda não se tinha tornado moda e quando as emissões contínuas de canais temáticos de gastronomia ainda não eram uma realidade, nascia em Fátima um restaurante que se transformou num lugar de passagem obrigatória para quem gosta de boa comida tradicional portuguesa.
Falamos do restaurante Tia Alice, que se tornou local de culto e por onde têm passado reconhecidos críticos de cozinha, artistas, empresários e políticos de todos os quadrantes, da região de Leiria, do País e de vários pontos do mundo.
Mas o que tem este restaurante de tão especial? Tudo começa pela sua cozinheira e fundadora, a senhora Maria Alice Marto, que coloca todo o seu amor e generosidade em cada prato que confecciona.
Não se esperam deste restaurante pratos muitíssimo elaborados, de apresentação estudada ao ínfimo detalhe, realça António Marto, um dos seus filhos. Por outro lado, o cliente, que quase sempre se torna também num amigo da casa, pode certamente contar com uma refeição feita com empenho, onde os sabores são tradicionais e autênticos, como se de uma boa refeição caseira se tratasse.
Ou não tivesse nascido assim este restaurante. Tão saborosas eram as sopas, as açordas, o bacalhau ou o pato confeccionados pela Tia Alice, que o único conselho dado por um dos seus sobrinhos era que se limitasse a cozinhar tão bem como fazia em casa, para família, e logo tudo iria correr de feição à cozinheira e ao seu novo negócio.
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