Sociedade

Trabalhadores dos impostos manifestam-se em Leiria e na Marinha Grande

1 abr 2023 17:41

Protesto realiza-se na segunda-feira e pode provocar constrangimento no funcionamento dos serviços de finanças da região durante a manhã.

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Protesto contra a "degradação" do serviços da Autoridade Tributária
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O funcionamento dos serviços de finanças da região poderá, esta segunda-feira, sofrer constrangimentos, devido ao protesto dos trabalhadores dos impostos que vão sair à rua em Leiria e na Marinha Grande, contra a "degradação" dos serviços da Autoridade Tributária (AT) .

O protesto tem início marcado para as 9:30 horas, em frente ao serviço de Finanças da Marinha Grande. Pelas 10:30 horas, os manifestantes vão concentrar-se junto à Loja de Cidadão de Leiria. O objetivo é fazer "uma demonstração inequívoca do descontentamento dos trabalhadores da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) da região", explica um comunicado do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), entidade que promove a iniciativa.

Este é o segundo mês de protesto dos trabalhadores fiscais, que engloba uma greve parcial e promoção de acções de rua pelo País "contra a desvalorização profissional, a falta de recursos humanos e de condições de trabalho".

Com estas ações, o STI pretende "sensibilizar a população para a necessidade de reconhecer e estimular as funções essenciais dos trabalhadores da AT para o funcionamento do País".

"Este protesto irá continuar até que o STI veja uma inversão das práticas de má gestão e o cumprimento dos compromissos assumidos pela tutela", lê-se naquele comunicado.

O STI contesta a deterioração das condições de trabalho, prevendo-se "a saída de 40% dos trabalhadores para a reforma nos próximos anos" sem entrada de novos, num momento em que "dos 10.782 trabalhadores na AT, 3776 têm mais de 60 anos , ou seja, hoje representa, pelo menos, mais de 35% do seu efetivo".

Os trabalhadores dos impostos contestam ainda "a deficiência das instalações" e a falta de meios para promover "o eficiente" combate à fraude e evasão fiscal, bem como a não regulamentação do diploma de carreiras e "o excesso de trabalho".