Sociedade
Urgências encerradas deixam bombeiros sem meios de socorro
O encerramento “sistemático” de serviços de urgência do hospital de Leiria está a afectar a capacidade de resposta das corporações da região. Os transportes demoram o dobro ou o triplo do tempo.
O fecho “sistemático” de serviços de urgência no Centro Hospitalar de Leiria (CHL), que se tem registado nos últimos meses, está a diminuir a capacidade de resposta dos bombeiros às emergências e a aumentar os tempos de socorro às ocorrências. Isto porque, são cada vez mais os serviços que as corporações têm de fazer para Coimbra ou Figueira da Foz, duplicando ou triplicando o tempo de cada serviço, retendo viaturas e equipas.
“Estamos a ser trucidados. É raro o dia em que não há serviços de urgência fechados em Leiria, obrigando a deslocações constantes a Coimbra ou à Figueira da Foz”, constata José Almeida Lopes, presidente da Direcção dos Bombeiros Voluntários de Leiria, que alerta para o “desgaste” que a situação acarreta para as equipas de emergência e para as viaturas. “Antes, uma situação resolvida em 30 ou 45 minutos, pode agora demorar quatro ou cinco horas. É esse o tempo que ficamos com as ambulâncias e as equipas indisponíveis”, denuncia.
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