Viver
Vinil à Hora. Um disco a girar e uma plateia a ouvir, até ao fim, com todo o tempo do mundo
“Participar fisicamente, através dos nossos sentidos, é muito relevante”, diz o investigador Isaac Raimundo, convidado do ciclo que decorre em Alcobaça e revela uma colecção de 800 vinis de música clássica
Mais de 70 anos depois de a novidade chegar pela primeira vez às lojas, há um convite para reencontrar o ambiente mágico do vinil, em Alcobaça. Uma vez por semana, um convidado e um disco. E, sim, é mais do que moda ou revivalismo.
“O corpo participa activamente nesta experiência”, realça Isaac Raimundo, professor no ensino superior. “A experiência está a acontecer a partir de um objecto físico e o meu corpo está a participar nessa experiência. E é retroactiva. E, portanto, esta coisa de participar fisicamente, através dos nossos sentidos, é muito relevante”.
O investigador fala no auditório do Armazém das Artes – domingo, 21 de Janeiro – e para reforçar o argumento junto da plateia, uma dezena de pessoas, conta o seu caso com a Sinfonia N.º 5 de Tchaikovski. “Quando eu tinha quatro anos o meu pai comprou este disco para mim em Lisboa e eu cresci a pôr este disco a tocar”.
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