Viver

Vítor Pomar o pintor que não repete o gesto

11 abr 2019 00:00

Viver | A Dor e a Glória até 26 de Abril

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Jacinto Silva Duro

Em A Dor e a Glória: Deixem-se de Filosofias, o pintor Vítor Pomar dá a conhecer uma mostra que é um sinónimo quase antagónico da paz interior, que só se alcança através da meditação disciplinada e construtiva sobre o papel que cada um de nós desempenha no Mundo, e o impacto nos outros, após o nosso desaparecimento, acidental, autoprovocado ou por doença. 

Pomar dedica parte do seu trabalho artístico exposto em Leiria ao seu inspirador e inspirado amigo Max, cuja morte o levou a uma profunda reflexão. 

No texto que serve de guia para a mostra patente na Galeria Quattro, em Leiria, o artista escreve que “se tivessemos consciência do sofrimento que causamos com os nossos actos irreflectidos seria razão suficiente para não os cometer”. 

Esta é uma exposição de saudade ou de homenagem? 
"É uma exposição que estava prevista, na qual dediquei um quadro, a que chamei Pain, à memória de Max. Procurei ter um contraponto à dor que é a ideia de glória, no sentido de redenção, de transcendência das pessoas", explica Pomar.

“Procuro dar uma série de indicações, de ferramentas, para as pessoas se orientarem. Uma delas é uma pequena entrevista com o Dalai Lama. Perguntaram-lhe o que se pode  

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