Opinião
Eu tinha razão.
Eu tinha razão. Um vezes um, um; um vezes dois, dois; um vezes três, três; um vezes quatro, quarto; um vezes cinco, cinco; um vezes seis, seis; um vezes sete, sete; um vezes oito, oito; um vezes nove, nove; um vezes dez, dez.
Esta era fácil, mais fácil do que conjugar com o número zero. Havia muita malta que se estendia ao comprido com o zero vezes um, que respondia um. Eu não. Eu tinha aquela "douta" e "extraordinária" capacidade de perceber que era zero.
Depois, claro, de também eu ter errado antes de alguém me ter ensinado através de um conjunto de rebuçados que foi comendo à minha frente. Aprendi à custa de muita saliva na boca, isso é que foi!
Quando, por fim, feito parvo, deixei escapar o último rebuçado que servia de exemplo prático à minha lenta compreensão, percebi, finalmente, que qualquer número multiplicado por zero seria sempre zero.
A internet e os telemóveis com máquina de calcular ainda eram coisas de um futuro longínquo ou ficcionado. "Queixo-me" de "barriga cheia", logo eu que ainda nem sequer cheguei aos cinquenta (cruzes canhoto!). Imagino como terão sido os tempos de criança dos meus pais. Ou dos meus idos avós! Enfim, que exercício infantil estou eu para aqui devotar-me. E que bem me está a saber escrever com tamanha futi
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