Opinião

O fascínio e o lado sério dos jogos de tabuleiro modernos

13 mai 2019 00:00

Nos E.U.A. desenvolviam-se também outros jogos, mais agressivos, mas igualmente poderosos por cativarem públicos crescentes, e capazes de gerar imersão nessas atividades sociais.

Em finais dos anos 80, quando a indústria dos jogos digitais estava a arrancar, na Alemanha desenvolveu-se um novo tipo de design de jogo de tabuleiro, aquilo a que hoje chamamos eurogames.

À conta disso, surgiam alguns jogos de sucesso internacional como o Settlers of Cantan. Isso marcou o início da era dos jogos de tabuleiro modernos, para salientar as diferenças de design que os caraterizavam dos mais antigos e comerciais.

Estes jogos eram pensados, preferencialmente, para adultos, tanto nas mecânicas como nos temas.

Evitavam o conflito direto e o fator sorte ao reforçarem a importância das decisões dos jogadores, gerando exercícios de estratégia relevantes. Tinham durações de jogo controladas e eram jogados em grupos de pessoas.

Nos E.U.A. desenvolviam-se também outros jogos, mais agressivos, mas igualmente poderosos por cativarem públicos crescentes, e capazes de gerar imersão nessas atividades sociais.

Destas duas grandes influências, germânica e americana, surgiu uma explosão de novos jogos no início do novo milénio.

Hoje, são publicados mais de cinco mil jogos por ano em todo o mundo, e alguns deles conseguem reunir milhões de euros em plataformas de crowdfunding e em vendas diretas. Surgem cada vez

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