Opinião
Reviver a Stormzone
Façamos, pois, o enquadramento: quem foi adolescente ou jovem adulto nos anos 90 e não se revia na música mainstream, frequentou, certamente, a Stormzone, uma discoteca/sala de espectáculos que ficava ali na zona do Continente de Leiria.
Esta sexta-feira, 5 de Julho, a Stereogun recebe uma noite intitulada Stormzone Revival. Mas afinal o que vem a ser isto?
Façamos, pois, o enquadramento: quem foi adolescente ou jovem adulto nos anos 90 e não se revia na música mainstream, frequentou, certamente, a Stormzone, uma discoteca/sala de espectáculos que ficava ali na zona do Continente de Leiria (espaço anteriormente conhecido como Nightsound e depois como Sushi Dance Club).
Quem era de Leiria, Alcobaça, Marinha Grande, Pombal, Ourém, Caldas da Rainha ou mesmo Coimbra, fazia romaria semanal àquele espaço para ver as bandas mais irreverentes de então e dançar ao som das músicas mais fascinates e recentes que colocavam os djs residentes (eu mesmo e a Célia Lopes - ambos viríamos a fundar, no ano 2000, a Fade In - Associação de Acção Cultural).
A Stormzone foi, entre 1996 e 1998, a "catedral" da música alternativa e dos concertos ao vivo. Não havia banda indie, de metal ou punk que não actuasse naquele palco leiriense. Alguns mais que uma vez!
Por lá passaram bandas "locais" como 605 Forte, Alien Squad, Belly Buttons, Dramafall, Dyskrasia, Estados Sónico, Exomortis, Exctintion, Howl, Injusticed League, Kotzenmusik, Malevolence, Psychomorphia, Phase, Pull, Sarna, Maminhas da Catrina, Soulless, Subsystem, Vomitory ou Wicked Lounge, mas também outras oriundas dos mais variados pontos do país: Basement, Batwings
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