Opinião
Startup “professor aluno”
Apesar de não me sentir infoexcluída reconheço-me muito ignorante nestas coisas da World Wide Web.
Ora, como trabalho com alunos, isto é, com o futuro, sempre considerei esta ignorância inadmissível e por isso me dispus, ao longo da minha vida, a aprender conceptualmente sempre mais qualquer coisinha sobre o assunto.
Lembro-me de que por volta do ano 2000, quando comecei a ouvir falar das startups, esse tema me ter interessado. Percebi que essas empresas “futuristas” emergiam no seio de uma incubadora suportada em coisas humanas: na criatividade; na capacidade de inovar e de conceber projetos lucrativos e sustentáveis, sedutores para os investidores; na capacidade para agir e reagir num ambiente de incerteza; na tecnologia capaz de desmaterializar os negócios; no trabalho de equipas multidisciplinares com competência para se autorregularem.
De facto, como poderia ignorar essas startups se à minha frente, na sala de aula, eu tinha, nos meus alunos, todos os recursos de que precisava para que elas se tornassem no futuro, nas mentes e mãos dessas crianças, possibilidades reais de trabalho?
Como poderia ignorar as potencialidades das startups no combate às limitações impostas aos portugueses pela pobreza periférica do seu país? Como, nessa altura, não me podia sentir apaixonada pela Reorganização Curricular de António Guterres se ela previa, em três novas áreas curriculares, apetrechar os alunos com as ferramentas que lhe viriam a ser necessárias no sé
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