Opinião

Visão

22 set 2016 00:00

Assim, para um gestor, visão é a descrição daquilo que a organização aspira a ser num futuro a longo prazo. Esta aspiração é fulcral para o desenho de toda a estratégia já que define um rumo que a organização seguirá.

Se o dicionário da língua portuguesa define visão como, entre outros, “ação ou efeito de ver; perceção pelo órgão da vista”, em contexto de Gestão adquire um significado distinto. Assim, para um gestor, visão é a descrição daquilo que a organização aspira a ser num futuro a longo prazo. Esta aspiração é fulcral para o desenho de toda a estratégia já que define um rumo que a organização seguirá. A falta de uma visão faz as organizações tomar decisões casuísticas, ao sabor das condições momentâneas, e sem considerar as implicações a longo prazo das suas ações.

A visão não é um exclusivo de empresas, já que outras instituições – públicas, privadas, com e sem fins lucrativos – também devem definir a sua visão. Os países necessitam, por maioria de razões, de uma visão para si, para a comunidade que habita um dado espaço geográfico. E quando as preocupações são com o curtíssimo prazo, as consequências para todas as entidades de um determinado território, os cidadãos e as empresas, são negativas – devido à instabilidade, à incerteza e às ações “barata-tonta” sem critério.

Vem esta reflexão a propósito de mais uma ronda de exemplos de falta de visão e de mera preocupação com o curto prazo.

*Professor e investigador
Texto escrito de acordo com a nova ortografia

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