Desporto
Andebol: a primeira vez em duas décadas com três equipas na 2.ª Divisão
Começa amanhã, dia 23, a competição em que participam, com objectivos diferentes, Sismaria, Juve Lis e SIR 1.º de Maio
É já este sábado que arranca o campeonato da 2.ª Divisão de andebol masculino, que pela primeira vez desde 1996/97 contará com a participação de três equipas da região. Na altura, quem completava as contas era o Académico de Leiria, que entretanto abandonou a modalidade.
Agora, além do Atlético Clube da Sismaria e da Juventude do Lis, que garantiram a manutenção e prosseguem, uma vez mais, no segundo patamar da modalidade em Portugal, este ano também a SIR 1.º de Maio, de Picassinos, Marinha Grande, irá participar, após ter subido de escalão no final da temporada passada.
É na Juve Lis que se encontram maiores novidades e a equipa “quer dar um passo em frente”, como sublinhou o capitão, João Marques, sem querer, contudo, quantificar o que quer isso dizer.
No entanto, é patente uma aposta como há mais de uma década não se via no andebol masculino distrital, com a contratação de dois internacionais cabo-verdianos: Kivan Dongo e Edilson Morais. Supriram também uma lacuna recorrente ao ir buscar uma primeira linha canhoto ao Vitória de Setúbal, António Cabaça.
Para João Marques, a zona Centro da 2.ª Divisão está pejada de “equipas fortes”, a maioria candidata a um dos dois lugares de acesso à fase final.
A Juve Lis, que inicia o campeonato com uma recepção ao Benfica B, marcada para as 19 horas de sábado, não se põe de fora dessa luta, até porque, como revelou o treinador André Afra em Julho último, o clube está a estruturar-se para, mais época, menos época, conseguir colocar as equipas de ambos os géneros no patamar mais alto da modalidade.
Novo treinador
Na Sismaria, a novidade não está no plantel, mas no líder do balneário. A época começou com André Crespo como treinador, mas o professor foi colocado no Alentejo, pelo que rapidamente foi encontrada uma solução interna, que passou pela subida à equipa sénior do treinador dos juvenis, Tiago Cotrim.
Aos 32 anos encara este desafio com “normalidade”. “Sempre foi minha ideia chegar a uma equipa sénior, mas talvez não tão cedo, até porque ainda sou muito novo. Se calhar não era a altura ideal, mas vi isto como uma oportunidade que se não aproveitasse agora poderia demorar a voltar.”
A temporada começa com uma visita à ilha de Santa Maria para defrontar o Marienses. O técnico acredita que será a primeira de muitas duras batalhas. “Quase todas as equipas se reforçaram imenso e a Sismaria, não se reforçando, tem a equipa de juniores com muita qualidade e que é capaz de colmatar a falta de reforços, até porque não há muitos jogadores para ir buscar na cidad
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