Viver
Arabesque. O método cubano de Yolexis e a escola de dança que não exclui
Nascida em Cuba, Yolexis Santana Vila profissionalizou-se na companhia da sua cidade de origem, o Ballet de Camagüey. Fixou-se em Ourém depois de uma temporada em Faro
“Muito cedo temos ganhar competências e isso a ajuda-nos a ser mais objectivos e mais disciplinados”, diz Yolexis Santana Vila sobre o programa de ensino para que foi seleccionada, em Cuba, que a levou a viver fora de casa logo aos nove anos de idade. Cá, por outro lado, “há muitas opções para as crianças”, ou seja, “falta-lhes foco”. A fundadora da escola de dança Arabesque conclui: “A minha experiência, que foi de muito rigor, que no meu caso me ajudou, sinto que nesta realidade que é Portugal nem sempre é possível, daí eu ter de me adaptar”. No projecto que dirige em Ourém há 14 anos “o ballet tem de ser para todos”, aponta. “Não excluir”. E, mesmo o ensino artístico especializado, “não pode ser só para uma elite”, acredita a professora e antiga bailarina.
Nascida em Cuba há 44 anos, Yolexis Santana Vila profissionalizou-se na companhia da sua cidade de origem, o Ballet de Camagüey, inclusive com algumas actuações no estrangeiro. “Bons anos”, em que chegou a trabalhar com Fernando Alonso, considerado “o pai da dança” e “criador do método do ballet cubano”.
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