Abertura
Arte à flor da pele: preconceito transformou-se em moda e competição
Tatuagens | Das minimalistas aos trabalhos que cobrem o corpo. Há cada vez mais clientes e tatuadores, numa moda que não pára de crescer e já se traduz em prémios nacionais
O surf, o sol, o mar e a praia foram as primeiras coisas que cravou na pele com linhas simples. Mas os desenhos incríveis que o amigo fazia levaram-no a pedir qualquer coisa diferente e única. A imagem de uma cigana estreou a aventura pelas tatuagens de cor que, cerca de cinco anos depois, já lhe cobrem grande parte do corpo. A maior peça foi inspirada num trabalho emoldurado com deuses da Indonésia que acabou por ganhar vida nas suas costas, estendendo-se até aos tornozelos.
“Apaixonei-me por ter tatuagens e já não consigo ver o meu corpo sem nada, não é vício, é olhar ao espelho e não gostar de ver pele”, confidencia Vítor Poço, leiriense de 36 anos.
Sentado no sofá da sala que tem vista para a Praça Rodrigues Lobo, em Leiria, onde se deixa inspirar pelas criações do único tatuador que tem tido permissão para o desenhar, assume que quer tatuar o corpo todo, menos a cara, o pescoço, as mãos e os pés. “Quando estou vestido ninguém precisa de saber que estou tatuado, só quando tiro a roupa é que as pessoas ficam a observar e, claro, às vezes também há olhares estranhos”, conta, e
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