Sociedade

Assunção Cristas é candidata à liderança do CDS-PP

14 jan 2016 00:00

Deputada da coligação Portugal à Frente eleita por Leiria anunciou candidatura

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A vice-presidente do CDS-PP Assunção Cristas anunciou hoje que se candidata à liderança do partido no 26.º Congresso, que decide a sucessão de Paulo Portas.

A ex-ministra da Agricultura e deputada eleita pela coligação Portugal à Frente pelo círculo de Leiria fez o anúncio da sua candidatura através da rede social facebook.

"Sou candidata à liderança do CDS. A decisão foi amadurecida com a minha família e amigos, e beneficiou do conselho e do estímulo de muitas pessoas de dentro e de fora do CDS", escreveu Assunção Cristas, poucas horas depois de Nuno Melo anunciar que estava fora da corrida à presidência do partido.

A candidata à presidência dos centristas fará uma declaração aos jornalistas às 20 horas de hoje, dia 14, na sede do CDS, em Lisboa.

"Logo à noite terei oportunidade de explicar as razões que me levam a dar este passo e nas próximas semanas, com a colaboração de todos, prepararei uma moção sólida para levar ao congresso do CDS", afirmou.

"Esta é uma caminhada que faremos juntos, com tranquilidade e muito entusiasmo! Por Portugal. Sempre", rematou Assunção Cristas.

Nuno Melo anunciou hoje ao início da tarde que não se candidataria à liderança do partido e que apoiaria Assunção Cristas se a também vice-presidente entrasse na corrida à sucessão de Paulo Portas.

"Se a doutora Assunção Cristas vier a manifestar essa vontade de ser candidata a presidente do CDS terá o meu apoio", afirmou.

Segundo Nuno Melo, Assunção Cristas foi "uma excelente ministra", é "apreciada pela comunicação social", podendo gozar de um "estado de graça" que ele dificilmente teria e invocou até a sua condição de mulher como uma vantagem para marcar a diferença relativamente a Paulo Portas.

"O CDS precisa, quando o doutor Paulo Portas sai, que essa diferença seja assinalada", considerou, argumentando que "não haverá um partido feito de portismo sem Paulo Portas e o pior serviço que algum novo líder poderia prestar ao CDS seria repetir-lhe os gestos ou imitar o trajecto".

Agência Lusa/Jornal de Leiria