Saúde
Aumenta para 82 o número de casos de toxinfecção alimentar na região
De acordo com as autoridades de saúde, 25 pessoas recorreram aos serviços de saúde, mas todas já tiveram alta.
No seguimento dos comunicados anteriores referentes a toxinfeção alimentar aparentemente associada ao consumo de broa, o Departamento de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Centro informa que foram identificados 82 casos com sintomatologia compatível, dos quais 25 recorreram a serviços de saúde, tendo todos alta clínica.
O número de casos suspeitos de toxinfecção alimentar em Leiria continua a aumentar, estando já identificados 82 casos.
O balanço mais recente feito pelo departamento de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde do Centro, tornado público ao final desta tarde, indica das 82 pessoas que tiveram sintomas compatíveis com toxinfecção alimentar, 25 recorreram a serviços de saúde, seno que todas já tiveram alta clínica.
Em comunicado, aquela autoridade de saúde esclarece que "a grande maioria destes casos foi identificada retrospetivamente, correspondendo a situações em que os sintomas surgiram entre 25 e 31 de Julho.
"Até ao momento, a distribuição geográfica circunscreve-se maioritariamente a concelhos da área de abrangência do ACES Pinhal Litoral e a alguns concelhos limítrofes", acrescenta a nota de imprensa.
O Departamento de Saúde Pública da ARS adianta ainda que mantém em curso a investigação epidemiológica e a análise laboratorial de amostras clínicas e alimentares. Além disso, "prossegue a realização de vistorias aos locais de confecção, distribuição e venda dos alimentos, sendo retirados do mercado os produtos sinalizados".
Segundo o comunicado, a situação continua a ser acompanhada pelos Serviços de Saúde Pública Locais e Regionais do Centro e de Lisboa e Vale do Tejo, em colaboração com as unidades hospitalares. Também a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica, o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge estão a acompanhar a situação.