Legislativas 2024
Cabeça-de-lista do Chega por Leiria diz que ideologia de género é “fenómeno de insanidade mental”
Gabriel Mithá Ribeiro falava num jantar-comício do Chega, realizado em Leiria, onde André Ventura acusou o PS de ter tornando Portugal num "inferno para os empresários"
O cabeça-de-lista do Chega por Leiria, Gabriel Mithá Ribeiro, defendeu na noite deste domingo que a ideologia de género é um “fenómeno de insanidade mental” e acusou a esquerda de mover uma “guerra psicológica permanente”.
Discursando num jantar-comício em Leiria com a presença do presidente do partido, Mithá Ribeiro considerou que “a esquerda está a reorganizar-se em torno de uma coisa chamada ideologia de género, que tomou de assalto cabeças de todas através da escola, da linguagem, da cultura, do controlo das instituições”.
“Nós estamos perante mais um fenómeno de insanidade mental colectiva. Dito de outra forma, alguém está a querer fazer de nós todos doidos, loucos”, acusou.
O deputado do Chega afirmou que existe ódio em relação a palavras como "descobrimentos, pátria, família, civilização, ocidente", que são "demonizadas, negativas".
No mesmo jantar-comício, André Ventura acusou o PS de ter tornado o País "num inferno para os empresários" e considerou que Portugal tem "muitos impostos, habitação cara e maus serviços".
"Nos últimos anos oPS tornou este país num inferno para os empresários. Qualquer empresário, dos mais pequenos aos maiores, sente hoje que a vida em Portugal é um inferno", afirmou.
André Ventura aproveitou para falar deste tema referindo que este distrito "é um dos mais empreendedores do país". O presidente do Chega sustentou que "é um inferno de impostos, de burocracia, é um inferno de papelada e é um inferno quando é preciso tratar de qualquer assunto junto da administração pública".
"Tornámo-nos um país com muitos impostos, de habitação cara e de maus serviços. Por isso eu pergunto ao fim de oito anos de socialismo, o que é que eles nos trouxeram de bom, o que é que o PS nos trouxe de bom, o que é que o PS ajudou as nossas empresas, as nossas comunidades? Nada", defendeu.
Perante uma sala com mais de 300 apoiantes, André Ventura deixou uma pergunta: "Como é que podemos achar que devemos dar outra oportunidade ao PS?". E respondeu "é impossível".