Sociedade
Câmara de Óbidos com resultado positivo de 332 mil euros em 2021
As contas do município recuperaram face ao ano de 2020, quando foi registado um resultado negativo na ordem dos 350 mil euros
A Assembleia Municipal de Óbidos aprovou na sexta-feira, por maioria, o relatório de gestão da Câmara que fechou o ano de 2021 com um resultado positivo de 332 mil euros.
O resultado evidencia uma recuperação em relação a 2020, ano onde a Câmara registou um resultado negativo de cerca de 350 mil euros, de acordo com o relatório que dá nota de uma taxa de execução do orçamento da despesa na ordem dos 93% e do orçamento da despesa em 91%.
O documento apresentado na sexta-feira aos deputados municipais demonstra que a receita líquida cobrada, em 2021 pelo município do distrito de Leiria, ascendeu a 19.602.743,80 euros, dos quais 16,8 milhões de euros foram receitas correntes e 2,5 milhões representaram receitas de capital.
Os impostos directos - com especial incidência no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e o Imposto Municipal Sobre Transacções Onerosas (IMT) - foram a principal fonte de receita da autarquia, totalizando 8,9 milhões de euros.
No orçamento da receita destacaram-se ainda as transferências correntes, no valor de 4,1 milhões de euros, e a venda de bens e serviços que renderam ao município o montante de 2,6 milhões de euros.
As despesas líquidas totalizaram 19.137.680,75 euros, dos quais 13,6 milhões de euros respeitantes a despesas correntes e 5,4 milhões a despesas de investimento.
Nas despesas correntes o montante mais elevado foi destinado ao pagamento de bens e serviços, em que a Câmara gastou 6,3 milhões de euros, e a despesas com pessoal que ascenderam a 5,2 milhões de euros.
De acordo com o relatório de gestão, no final de 2021, a dívida da Câmara totalizava 2,6 milhões de euros, evidenciando um decréscimo em relação aos 3,2 milhões de euros contabilizados no ano anterior. A maior fatia da dívida é referente a empréstimos bancários no valor de 2,5 milhões.
As contas do município foram aprovadas com os votos favoráveis do PSD - que detém a maioria dos deputados - e do Chega, a abstenção do PS e um voto contra da CDU, que remeteu a justificação desta posição para uma declaração de voto que será posteriormente enviada.