Sociedade

Câmara de Óbidos com resultado positivo de 332 mil euros em 2021

2 mai 2022 09:44

As contas do município recuperaram face ao ano de 2020, quando foi registado um resultado negativo na ordem dos 350 mil euros

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Os impostos directos, totalizando 8,9 milhões de euros, representaram uma porção significativa das receitas da autarquia
Ricardo Graça/Arquivo
Redacção/Agência Lusa

A Assembleia Municipal de Óbidos aprovou na sexta-feira, por maioria, o relatório de gestão da Câmara que fechou o ano de 2021 com um resultado positivo de 332 mil euros.

O resultado evidencia uma recuperação em relação a 2020, ano onde a Câmara registou um resultado negativo de cerca de 350 mil euros, de acordo com o relatório que dá nota de uma taxa de execução do orçamento da despesa na ordem dos 93% e do orçamento da despesa em 91%.

O documento apresentado na sexta-feira aos deputados municipais demonstra que a receita líquida cobrada, em 2021 pelo município do distrito de Leiria, ascendeu a 19.602.743,80 euros, dos quais 16,8 milhões de euros foram receitas correntes e 2,5 milhões representaram receitas de capital.

Os impostos directos - com especial incidência no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) e o Imposto Municipal Sobre Transacções Onerosas (IMT) - foram a principal fonte de receita da autarquia, totalizando 8,9 milhões de euros.

No orçamento da receita destacaram-se ainda as transferências correntes, no valor de 4,1 milhões de euros, e a venda de bens e serviços que renderam ao município o montante de 2,6 milhões de euros.

As despesas líquidas totalizaram 19.137.680,75 euros, dos quais 13,6 milhões de euros respeitantes a despesas correntes e 5,4 milhões a despesas de investimento.

Nas despesas correntes o montante mais elevado foi destinado ao pagamento de bens e serviços, em que a Câmara gastou 6,3 milhões de euros, e a despesas com pessoal que ascenderam a 5,2 milhões de euros.

De acordo com o relatório de gestão, no final de 2021, a dívida da Câmara totalizava 2,6 milhões de euros, evidenciando um decréscimo em relação aos 3,2 milhões de euros contabilizados no ano anterior. A maior fatia da dívida é referente a empréstimos bancários no valor de 2,5 milhões.

As contas do município foram aprovadas com os votos favoráveis do PSD - que detém a maioria dos deputados - e do Chega, a abstenção do PS e um voto contra da CDU, que remeteu a justificação desta posição para uma declaração de voto que será posteriormente enviada.