Economia

Cannabis medicinal, o novo filão já floresce por cá

16 mai 2021 15:09

Desde que o uso de cannabis para fins medicinais foi legalizado em Portugal, rapidamente se perfilaram várias empresas interessadas na sua produção. A região de Leiria segue a tendência nacional e atrai vários investidores, cativados pelo clima e pela centralidade geográfica que este território lhes proporciona

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Batalha, Caldas da Rainha e Figueiró dos Vinhos estão entre os concelhos que já acolhem projectos deste domínio
DR
Daniela Franco Sousa

Portugal legalizou o uso de cannabis para fins medicinais há três anos e foram vários os investidores que desde logo se perfilaram para avançar com a produção desta planta. Fica de resto localizada na região Centro a primeira fábrica de cannabis medicinal do País, um investimento da Tilray, farmacêutica de origem canadiana, que escolheu Cantanhede para instalar uma unidade de 15 mil metros quadrados, divididos entre zonas de cultivo, laboratórios, áreas de processamento e embalamento.

Na região de Leiria, muitas empresas estão a apostar neste negócio, atraídas pelo clima e pela centralidade geográfica, que são pontos-chave nesta actividade. Nos diferentes concelhos, somam-se contactos de investidores interessados em produzir, havendo já cannabis medicinal, o novo filão já floresce por cá vários projectos em curso, alguns dos quais em fase de testagem das plantas.

Na passada sexta-feira, mais uma empresa manifestou vontade de se instalar por cá, na Marinha Grande. Investidores suíços e holandeses aferem a viabilidade de criar plantação e fábrica, numa área de 20 hectares, que pode gerar 150 empregos, conta a presidente da Autarquia.

Distrito apetecível de Norte a Sul

No Norte do distrito, em Figueiró dos Vinhos, a empresa de capitais canadianos Emeraldestiny prepara-se para investir cerca de dez milhões de euros numa propriedade com cinco hectares, na freguesia de Aguda, onde irá instalar uma estufa e uma unidade industrial para secagem das plantas, extracção de componentes e embalamento.

Neste caso, a empresa pretende avançar com uma produção mista, com parte dela a desenvolver indoor e outra parte em outdoor, revela a Câmara de Figueiró dos Vinhos. Do lado do Município o processo está pronto e a empresa já pode levantar o alvar&aacu

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