Economia
Capemel, a organização de produtores que junta 50 apicultores
Criada há apenas dois anos na Batalha, conta já com cerca de 50 associados, que este ano produziram, em conjunto, 40 toneladas.
Embora este tenha sido um ano “péssimo em termos de produção apícola”, devido à “falta de chuva e de humidade”, a Capemel tem cerca de 40 toneladas de mel para comercializar, mais nove do que no ano passado, o segundo em que comercializou mel.
O produto é vendido a granel. No ano passado foi entregue a um intermediário nacional, este ano a Cooperativa de Apicultores Produtores e Embaladores de Mel da Batalha está a negociar com potenciais clientes estrangeiros.
Albino Gaspar, presidente da Capemel, revela que a procura de mel “tem sido boa”, embora não tenha aumentado nos últimos anos. Em 2016, o mel da cooperativa foi vendido a um intermediário português, mas terá tido como destino o estrangeiro. “O nosso mel é de excelente qualidade, por isso por norma é para embalar e vender ao público”.
Criada em 2015 por um grupo de cerca de 20 produtores, a cooperativa conta actualmente com 49, desde pequenos a grandes produtores (dez toneladas). Tem sócios um pouco por todo o país, o que lhe permite apresentar ao mercado diversos tipos de mel: o de eucalipto, cuja cresta (recolha) é feita em Março, e o de alecrim, recolhido também em Março/Abril, que são os predominantes na nossa região; o de rosmaninho, produzido sobretudo na zona de Castelo Brando e do Algarve; e o multi-flora. Albino Gaspar explica que há ainda mel de castanheiro, que “tem muita procura”, mas que não existe muito.
“A apicultura está na moda”, reconhece o dirigente, revelando que “está a aumentar o número de novos produtores”. Muitos são jovens, que recorrem aos apoios existentes, alguns a fundo perdido, para se instalar. “Se o valor do projecto for superior a 90 mil euros, podem receber 30 mil euros”, conta o presidente da Capemel, reconhecendo que se trata de um “chamari
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