Sociedade
Castelo de Porto de Mós fecha 2023 com novo recorde de visitas
Monumento registou, no último ano, quase 29 mil entradas, o que representa um aumento de 8% em relação a 2022.
O Castelo de Porto de Mós alcançou, em 2023, um novo recorde de visitas, superando o anterior máximo, atingido em 2022. No último ano, o monumento registou 28.972 entradas, mais 2.172 do que no período homólogo.
Este crescimento, que ronda os 8%, resulta, em parte, do aumento de número de visitantes de nacionalidade estrangeira, que representaram cerca de 30% do total de entradas, quando, em 2022, essa percentagem se fixou nos 20%.
Segundo os dados apresentados na última reunião de câmara, entre os estrangeiros, os brasileiros estiveram em maior número (2.111), seguindo-se os espanhóis (1.476). Já entre os visitantes portugueses, 78% residem na região Centro, 12% no Norte, 10% na Área Metropolitana de Lisboa e os restantes no Algarve e Alentejo.
Por escalões etários, 35% dos visitantes registados em 2023 tinham menos de 25 anos, enquanto 38% estavam na faixa entre os 26 e os 64 anos e os restantes tinha 65 ou mais anos.
Numa análise aos dados, o presidente da câmara, Jorge Vala, considera que se tratam de números “muito interessantes, que correspondem ao investimento feito pelo município na gestão dos recursos” afectos ao monumento, nomeadamente, ao nível da “recepção e acompanhamento dos visitantes”, dos projectos educativos e da divulgação do Castelo, o "maior marca identitária do concelho".
O autarca realçou ainda os números relativos às visitas de alunos, que, no ano passado, totalizaram cerca de 900, bem como o crescimento das receitas geradas pelo monumento, através do pagamento de entrada e da venda de merchandising feita na loja do Castelo, que rondaram os 40 mil euros.
Jorge Vala frisa, no entanto, que “não é receita que nos impele a fazer melhor e a prestar um melhor serviço no Castelo”. "Há uma preocupação, não só pela manutenção do monumento, mas também por o apresentar bem aos vistiantes, por contar bem a sua história e por ter pessoas colaborativas com as dúdidas de quem o visita", reforça o autarta.