Sociedade

"Causa não acidental" provocou incêndio que consumiu sede dos escuteiros dos Pousos

5 ago 2020 17:32

Incêndio consumiu o edifício e parte do arquivo histórico e documental que tinha sobrevivido ao incêndio de 30 de Julho de 2018

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Esta foi a segunda vez, desde 2018, que a Casa do Guarda ardeu
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A sede dos escuteiros dos Pousos, Leiria, voltou a arder hoje. A 30 de Julho de 2018, o espaço tinha sofrido um incêndio que destruiu a zona de depósito de material e parte do arquivo do grupo.

Agora, o fogo consumiu a antiga Casa do Guarda Florestal, utilizada pelo Agrupamento 877 - Pousos como edifício principal para as actividades. 

"Este incêndio consumiu o edifício e parte do arquivo histórico e documental que tinha sobrevivido ao incêndio de 30 de Julho de 2018. Este é também o espaço onde muitos dos nossos elementos e dirigentes cresceram e com o qual identificam o Agrupamento 877 – a Casa do Guarda Florestal era também a sua casa durante os últimos 30 anos", refere a chefe do Agrupamento, Ana Isabel Lopes.

A responsável adianta ainda que a freguesia também sofreu uma grande perda, já que a Casa do Guarda Florestal fazia parte do património colectivo.

As causas do incêndio estão sob investigação policial, mas a primeira análise descartou problemas eléctricos e aponta para causas não acidentais.

O Agrupamento agradece desde já, todas as manifestações de solidariedade, oriundas quer de Instituições, quer de outros Agrupamentos da Região, escuteiros, amigos ou familiares e vizinhos.

Este é mais um momento em que somos postos à prova, mas o Agrupamento mantém-se fiel aos princípios do seu fundador e do CNE, acreditando que irá continuar o percurso de reconstrução que estava a realizar; mais uma vez, o desafio mantém-se – tornar possível o que aparenta ser impossível.

Estamos numa fase de recuperação do edifício ardido em 2018, travada pela pandemia, mas que esperamos retomar assim que for possível. Juntos somos fortes e ultrapassaremos mais esta adversidade; seguiremos o nosso caminho de forma unida e com confiança no futuro; é mais um desafio, mas temos a certeza que nenhum é grande demais ou impossível de alcançar com o apoio de todos.

Ana Isabel Lopes, chefe do Agrupamento 877 - Pousos