Sociedade
Colégio Dr. Luís Pereira da Costa: uma escola para todos que põe o aluno no centro
Com 25 anos de existência, instituição contribuiu para o desenvolvimento de Monte Redondo
Há 25 anos a dar aulas, o Colégio Dr. Luís Pereira da Costa (CDLPC), em Monte Redondo, Leiria, sempre recebeu todo o tipo de alunos, sem fazer qualquer selecção. Abriu portas numa altura em que o Estado não conseguia dar resposta a todos os alunos e estabeleceu contratos de associação com grupos económicos privados.
Detido pelo grupo GPS, o CDLPC teve como parceiros iniciais a Fundação Bissaya Barreto, que cedeu terrenos, e a Câmara Municipal. Acompanhando o crescimento da escola a parte norte do concelho de Leiria foi-se também desenvolvendo.
“Do ponto de vista sócio-económico, o colégio tornou-se um pilar da comunidade e é um dos responsáveis pela transformação desta região, não só por ter conferido algum nível de empregabilidade, mas, sobretudo, porque teve um efeito indirecto no aparecimento e no desenvolvimento de outros negócios”, revela o director Rui Miranda.
“Este colégio trouxe um acrescento na qualidade de vida das populações das freguesias que servimos. Passaram a ter uma escola à porta de casa. Ao longo destes 25 anos, a escola teve capacidade de inovação nos métodos de ensino, nas abordagens, nas actividades, nos relacionamentos com as famílias e com os alunos. Criou um modelo que é muito difícil implementar noutras escolas”, acrescenta.
Desde a primeira hora que a oferta formativa abrange do 1.º ao 12.º anos. “Toda a escola é montada em função do aluno, desde os horários até à utilização dos apoios. O trabalho desenvolvido é focalizado nos alunos”, salienta.
Talvez por isso os resultados estejam à vista: “Nos últimos anos somos uma das 100 melhores escolas do País no secundário. Encaramos a escola do ponto de vista pedagógico como uma maratona. Trabalhamos para a saída do aluno. Nos últimos oito anos fomos cinco vezes a melhor escola do concelho. Para uma escola rural é absolutamente fantástico. Temos algumas disciplinas, onde figuramos entre os 30 a 40 melhores a nível nacional e a maioria dos alunos entra no ensino superior na primeira opção”, sublinha o director.
Rui Miranda lamenta, por isso, que o Ministério da Educação tenha cortado o financiamento nas turmas do ensino secundário. “É isso que nos entristece mesmo. Não se premeia a qualidade”, reforça Mónica Gama, uma das docentes que está no CDLPC desde o seu início.
A vontade de servir os alunos levou a que o colégio assumisse este ano avançar com o secundário, mesmo sem qualquer apoio.
“O secundário é um dos elementos estruturantes do nosso ADN. Não o podemos perder e isto é algo que toda a comunidade sente. Vamos garantir que temos uma turma do 10.º ano em Ciências para evitar que os nossos alunos tenham de abandonar este barco. Não basta dizermos que somos bons, mas temos de provar até que ponto estamos dispostos a fazer sacrifícios em nome do projecto em que acreditamos.”
E os professores aceitaram suportar os custos para garantir que abre uma turma no 10.º ano. “Temos um t
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