Sociedade

Construção e reformados são oportunidades para portugueses

17 mai 2016 00:00

Mercado francês precisa de 500 mil casas por ano

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Raquel de Sousa Silva

 França precisa de 500 mil habitações por ano, o que pode ser uma boa oportunidade para as empresas de construção portuguesas, disse Carlos Vinhas num encontro de negócios realizado sexta-feira passada nas instalações da Nerlei, em Leiria.

No evento, integrado na iniciativa Portugueses de Valor, o presidente da Câmara de Comércio e Indústria Franco-portuguesa deixou, contudo, alguns alertas. “O mercado é muito exigente, as normas são muito exigentes.

É complicado para uma empresa sem sede em França vingar no mercado, mas há grandes oportunidades de parcerias”. Até porque o mercado da construção civil já é “dominado” por portugueses e os franceses “querem construtores portugueses”, explicou o presidente daquela câmara de comércio, que tem mais de 500 associados, cujo volume de negócios soma 12 mil milhões de euros.

Os reformados são outra das oportunidades. Há 22 milhões em França. “Os franceses querem vir para Portugal, que ainda tem o trunfo da segurança. Isso é mais importante do que a fiscalidade.

Temos de nos preparar para estas pessoas”, disse Carlos Vinhas, lembrando que os 1500 euros médios de pensão dos franceses “não são nada [em França] em termos de poder de compra”, mas em Portugal “são muito”. “Portugal não é um paraíso fiscal. É somente um paraíso.

É o que dizemos aos franceses”, referiu Carlos Vinhas, adiantando que a câmara de comércio que lidera está empenhada em incentivar as empresas francesas a investir no nosso País.

“Há um grande potencial em França”, apontou Gomes de Sá, administrador da Lusopress, explicando que já há muitas empresas com sede naquele país a comprar a empresas portuguesas. “Se não compram mais é porque não há oferta”, disse, incentivando os empresários lusos a apostar naquele mercado.

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