Sociedade

CRIF festeja 40 anos com construção de lar residencial e ludoteca

14 abr 2016 00:00

Em ano de comemoração do 40.º aniversário, o Centro de Reabilitação e Integração de Fátima (CRIF) vai avançar com a construção de um lar residencial.

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Maria Anabela Silva

Centro de Reabilitação e Integração de Fátima (CRIF) está a comemorar 40 anos de actividade ao serviço do cidadão com deficiência. O ponto alto dos festejos, que começaram, ontem, dia 13, com um jantar-conferência, será o início da construção do lar residencial, uma valência há muito ambicionada pela instituição, que dará resposta a 12 utentes.

Outro dos projectos passa pela criação de uma ludoteca, a inaugurar no próximo dia 1 de Junho e que ficará à disposição da comunidade.

“Somos uma instituição muito aberta ao exterior”, afirma o padre António Pereira, presidente da Direcção do CRIF, ao qual está ligado desde a sua fundação. Num visita guiada à instituição, o sacerdote recorda os primeiros tempos, quando o CRIF funcionou num espaço cedido pelos padres Salesianos e depois numa cave emprestada pela congregação Beato Nuno.

“Nas férias, punha-me numa carrinha e ia à Bélgica, Holanda e Alemanha, para ver como eles trabalhavam. Cheguei a levar funcionários nossos para estagiarem em algumas dessas instituições”, conta.

Depois das instalações provisórias, o CRIF mudou-se para um espaço cedido pela Junta de Freguesia, junto ao Exército Azul, onde esteve 24 anos, em barracões de madeira e pré-fabricados. Até que, o antigo reitor do Santuário de Fátima, monsenhor Luciano Guerra, propôs a troca daquelas instalações por um terreno localizado em Moimento.

“Entendia que este tipo de instituição precisava de um espaço amplo e tranquilo. Além do terreno, deram-nos 600 mil euros”, recorda o padre Pereira. A mudança para as actuais instalações aconteceu no ano 2000. “São o nosso castelo dourado”, diz Carmo Costa, psicóloga e directora-técnica do CRIF, para quem o castelo ficará ainda mais brilhante com a construção do lar residencial.

António Pereira revela que a nova valência será erguida num anexo às actuais instalações e custará “entre 200 a 300 mil euros”.

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