Viver
Death of a Dictator. A morte do mau e do vilão dá uma performance que desafia e incomoda
O colectivo Serra esta noite na Casa Varela, em Pombal
A morte de um ditador é uma coisa boa? E deve ser celebrada? O colectivo Serra pergunta e provoca e numa instalação que também é performance, com o título Death of a Dictator, coloca em perspectiva a brutalidade do fim de figuras como Benito Mussolini (assassinado com a amante, Clara Petacci, corpos pendurados em praça pública), Nicolae Ceaușescu (executado por fuzilamento com a primeira dama e vice-primeira-ministra, Elena Ceaușescu) ou Luís XVI e Maria Antonieta (decapitados na guilhotina).
Excepções que confirmam a regra de uma moral de abolição da pena capital? Durante a encenação do enforcamento de Saddam Hussein, por exemplo, “ouve-se Jimi Hendrix a tocar o hino americano”, descreve Leonardo Rito, que, com Pedro Marques e Telmo Soares, partilha a direcção artística do projecto, em apresentação esta quarta-feira, 24 de Abril, depois das 21:30 horas, no centro de experimentação artística Casa Varela, em Pombal.
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